quarta-feira, 25 de agosto de 2010

SP gasta só R$ 7,3 mi dos R$ 207 mi que tem para revitalizar centro

Valor é o equivalente a 3,5% da verba prevista em convêncio com o BID

João Varella, do R7A Prefeitura de São Paulo gastou, até a metade deste ano, 3,5% das verbas previstas em convênio com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para melhorias na região central da cidade. Dos R$ 207 milhões aprovados neste ano em orçamento para serem gastos no projeto de revitalização do centro, a prefeitura conseguiu usar em 2010 pouco mais de R$ 7,3 milhões. Ou seja, R$ 199,7 milhões não foram usados até agora.

Essa verba é uma contrapartida que a prefeitura deve dar para receber o empréstimo do BID, que só cede crédito se o governo local também entrar com dinheiro no projeto. Se a administração municipal mantiver o dinheiro parado, o banco não coloca dinheiro. O contrato vai até 2025.

O convênio entre o governo municipal e o BID começou em 2003 e prevê o investimento de US$ 167 milhões (cerca de R$ 296 milhões) em obras na região central – US$ 100 milhões (R$ 176,5 milhões) do banco e US$ 67 milhões (R$ 118 milhões) da prefeitura.

Os projetos do ProCentro, nome das ações do convênio, foram perdendo dinheiro ao longo do ano. Dos R$ 207 milhões previstos no orçamento aprovado pela Câmara de Vereadores, agora restam R$ 114,2 milhões. Os outros R$ 92,8 milhões foram realocados para outros gastos da capital paulista. A prefeitura pode remanejar até 15% do orçamento para cobrir despesas. Em um recente remanejamento de verba foi a retirada de R$ 6,4 milhões na última quinta-feira (11).

Entre as ações do ProCentro, há obras para prevenção de enchentes, reformas de prédios históricos e praças. Entre elas, está a reforma da praça Roosevelt que também não teve nenhum centavo gasto até a publicação do último balanço da execução orçamentária, no dia 30 de junho. Parte do dinheiro que estava reservado para a reforma da praça foi colocado na
Virada Cultural deste ano duas semanas antes do evento.

Atraso
Na opinião do urbanista Jorge Wilheim, que acompanhou a formalização do convênio com o BID, a questão é política. O convênio surgiu na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), o que contrariou interesses políticos de José Serra (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (DEM), segundo Wilheim.

– Isso é atraso de vida, atraso político. É uma visão atrasada que diz “olha, tudo o que o outro fez não vale”. Têm políticos que pensam assim. É uma visão ruim para o interesse público.

Wilheim alerta que esse tipo de contrato de crédito geralmente traz cláusulas e punições para quando o dinheiro não é usado. O urbanista ressalta que se leva “muito tempo” para se fazer um contrato como esse e diz que seria lamentável perder o recurso.

A reportagem do
R7 enviou um e-mail à prefeitura com as críticas de Wilheim, mas não obteve resposta.

Outro lado

Questionada sobre o ritmo de aplicação das verbas, a prefeitura destacou que, desde 2003 até este ano, foram empregados R$ 33.661.933 da verba do BID e R$ 27.539.819 como contrapartida da cidade, "em mais de 117 ações executadas no programa ProCentro".

Entre as ações já realizadas, está o projeto executivo para reurbanização da praça Roosevelt, a reurbanização da praça da Sé e a reforma do Mercado Municipal. Atualmente, a prefeitura trabalha na reforma da biblioteca Mario de Andrade e do Theatro Municipal.

Sobre o último remanejamento de verba orçamentária, o governo diz que "se verificou que haveria saldo de dotação orçamentária e, por conta disso, foi remanejada parte desta dotação para suprir outras demandas".

Dilma Rousseff planeja montar grupo de conselheiros no Palácio do Planalto

Ideia é semelhante ao núcleo de assessores especiais da Casa Branca

Da Agência Estado

Confiante de que ganhará a eleição, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) planeja adotar um modelo de governança que inclui seleto grupo de conselheiros no Palácio do Planalto. A ideia guarda semelhança com o núcleo de assessores especiais da Casa Branca, sede do governo norte-americano, mas enfrenta resistência de ministros, que temem sobreposição de funções.

O projeto de Dilma é escalar um time de auxiliares em áreas estratégicas, como economia, assuntos internacionais, meio ambiente, minas e energia, comunicações, justiça e segurança nacional. Os conselheiros se reportariam diretamente a ela e teriam assento no primeiro escalão. Trata-se, na prática, de uma estrutura de apoio ao gabinete da Presidência da República.

A petista já conversou sobre o assunto com interlocutores de sua confiança, mas baixou a lei do silêncio.

- Existem muitas especulações nessa época de campanha. Não vou pôr a carroça na frente dos bois diz a candidata do PT.

No domingo (22), por exemplo, depois que o jornal O Estado de S. Paulo revelou a voracidade do PMDB para dividir o poder com o PT "meio a meio", Dilma não escondeu a contrariedade. Irritada, pediu ao presidente do PMDB, Michel Temer (SP) - vice em sua chapa - que desmentisse a informação.

O plano de montar um staff especial traz como pano de fundo a blindagem de Dilma. Embora diga que os cargos da Esplanada não podem ser preenchidos apenas por técnicos, a ex-ministra da Casa Civil já começa a se precaver contra o loteamento político. É uma forma de driblar a "porteira fechada" nos ministérios, cobiçada tanto pelo PMDB como por outros aliados.

sábado, 21 de agosto de 2010

Dilma tem 47% das intenções de voto, e Serra, 30%, diz Datafolha

Marina aparece com 9%; margem de erro é de dois pontos percentuais. Pesquisa anterior mostrava petista com 41% e tucano com 33%.


Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada deste sábado (21) aponta que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 47% das intenções de voto, contra 30% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 9% no levantamento. É a primeira pesquisa divulgada depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Dos demais candidatos, nenhum candidato obteve 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 8%.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desta forma, Dilma pode ter entre 49% e 45%, Serra, entre 32% e 28%, e Marina, entre 11% e 7%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal "Folha de S.Paulo". Foram realizadas 2.727 entrevistas nesta sexta-feira (20). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 24460/2010.

A pesquisa anterior do Datafolha foi divulgada no dia 13 deste mês, com entrevistas feitas dos dias 9 a 12. No levantamento, Dilma teve 41%, Serra, 33%, e Marina, 10%. Dos demais candidatos, nenhum atingiu 1%.

Segundo turno
Segundo a pesquisa divulgada neste sábado, num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 53% e o tucano, 39%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 49% das intenções de voto, e Serra, 41%.





Pesquisa Datafolha (estimulada)Intenção de voto, em %
Dilma Rousseff (PT)47%
José Serra (PSDB)30%
Marina Silva (PV)9%
Eymael (PSDC)*0%
Ivan Pinheiro (PCB)*0%
Levy Fidelix (PRTB)*0%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL)*0%
Rui Costa Pimenta (PCO)*0%
Zé Maria (PSTU)*0%
Brancos/nulos4%
Não sabe/não respondeu8%
Fonte: Datafolha * não atingiu 1% das intenções de voto



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DILMA ABRE 16 PONTOS E SERIA ELEITA EM 1° TURNO, AFIRMA VOX POPULI

SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Pesquisa Vox Populi indica que a petista abriu vantagem de 16 pontos sobre o principal adversário, José Serra (PSDB), na corrida pela sucessão presidencial.

De acordo com o levantamento divulgado pela Rede Bandeirantes e pelo portal iG nesta terça-feira, Dilma tem 45 por cento das intenções de voto, Serra aparece com 29 por cento e Marina Silva (PV) tem 8 por cento.

Os demais candidatos não atingiram 1 por cento das intenções de voto; 5 por cento declararam voto branco ou nulo e outros 12 por cento se disseram indecisos.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada em 23 de julho, Dilma tinha 41 por cento, Serra aparecia com 33 por cento e Marina permanecia com 8 por cento.

Dilma também aparece na frente na pesquisa espontânea, com 32 por cento das indicações. Serra aparece em segundo, com 18 por cento, e Marina Silva com 5 por cento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, foi citado por 3 por cento dos entrevistados.

A margem de erro do Vox Populi é de 1,8 ponto percentual. O instituto entrevistou 3 mil pessoas em 219 municípios entre os dias 7 e 10 de agosto. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22.956/10.

Na véspera, o Ibope indicou 11 pontos percentuais de vantagem para Dilma e, na sexta-feira, o Datafolha apontou oito pontos para a petista.

(Reportagem de Carmen Munari; Edição de Fernando Cassaro e Vladimir Goitia)

Caminhada Vermelha - Dia 14/08 - Fotos




Confira as fotos da nossa caminhada - Por Marcelo Firmino

















segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dilma lidera nos principais estados brasileiros

Nos principais Estados, a virada de Dilma


Petista vence em MG, RJ e BA, vitais para chegar ao Planalto


A pesquisa Datafolha que mostrou Dilma Rousseff (PT) com 41% contra 33% de José Serra (PSDB) tem dados reveladores nos 5 maiores Estados brasileiros, que concentram 54,5% dos eleitores do país.

O blog compilou os resultados de eleições anteriores e o que o Datafolha mostra agora.

Pela primeira vez na atual disputa, Dilma Rousseff lidera em 3 dos 5 principais Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Já José Serra está na frente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Coincidentemente, esse foi exatamente o quadro da eleição de 2006 (entre Lula e Geraldo Alckmin).

Até meados de julho, ganha ganhava de 3 a 2 nesses Estados. Agora, a conta virou. Na Folha de hoje (16.ago.2010), para assinantes, uma análise sobre essa nova situação.

Eis os dados:



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Caminhada neste sábado

Companheiros,

no próximo sábado (14), logo após uma sexta-feira 13 (risos) faremos uma caminhada vermelha pela principal Avenida de Várzea Paulista.
A concentração acontecerá às 8h30 na igreja Cristo Redentor (na Vila Cristo), com saída prevista para às 9 horas...
Vamos pintar as ruas de vermelho e mostrar que podemos sim eleger Dilma Rousseff e também os companheiros Mercadante, Marta e Netinho.
Traga suas bandeiras e vistam o vermelho !



Relembrando:
Caminhada Vermelha
Saída: Paróquia Cristo Redentor (Vila Cristo)
Horário: 8h30 (concentração)


Até a vitória !!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Emprego na indústria atinge maior nível para junho, diz IBGE

Fonte: http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/emprego-na-industria-em-junho-e-o-maior-da-serie-historica-diz-ibge.html

A alta foi de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No fechamento do primeiro semestre, o crescimento foi de 2,4%.


O emprego industrial em junho teve alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístca (IBGE), essa é a quinta taxa positiva consecutiva (ano a ano) e a mais elevada desde o início da série histórica, que teve início em janeiro de 2001, conforme informou o instituto.

Com isso, o fechamento do primeiro semestre do ano registrou crescimento de 2,4%.

Em relação ao mês anterior, não houve variação, praticamente. Em junho, o total de pessoal ocupado no setor avançou 0,5% sobre maio, já descontados os efeitos sazonais. Esse é o sexto resultado positivo consecutivo (mês a mês), segundo o IBGE.

Salários

O valor da folha de pagamento real subiu 8,3% em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, e 4,6% no acumulado do primeiro semestre do ano.

Os 14 locais pesquisados tiveram altas. O destaque ficou com São Paulo, com aumento de 6,4% devido ao acréscimo na folha de pagamento real em meios de transporte (12%), borracha e plástico (19,2%) e alimentos e bebidas (7,0%). O estado vem seguido de Rio Grande do Sul (12,6%), região Norte e Centro-Oeste (11,9%) e Rio de Janeiro (10,6%).

O valor da folha de pagamento real cresceu em 17 dos 18 setores industriais, com destaque para meios de transporte (13,1%), alimentos e bebidas (6,2%), borracha e plástico (18,3%), máquinas e equipamentos (5,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,7%). Na contramão, papel e gráfica (-0,1%) foi a única atividade que apontou queda frente a junho de 2009.

Em junho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 3,3% em relação ao mês anterior.

Horas extras

Em junho, o número de horas pagas teve aumento de 5,7% em relação a igual período do ano passado. Segundo o IBGE, essa é a quinta taxa positiva consecutiva e a maior desde o início da série histórica. No índice acumulado no primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 3,5%.

Todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE registraram alta sobre 2009. Os locais que exerceram as pressões positivas mais significativas foram São Paulo (4,6%), região Nordeste (6,2%), região Norte e Centro-Oeste (8,0%), Rio Grande do Sul (7,5%), Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (4,6%).

Em São Paulo, 12 segmentos aumentaram o número de horas pagas, com destaque para meios de transporte e máquinas e equipamentos, que tiveram expansão de 11,2%.

Em relação aos setores, os principais impactos positivos no país vieram de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (11,4%), produtos de metal (11,2%) e alimentos e bebidas (3,0%). Em sentido oposto, exerceram as maiores contribuições negativas refino de petróleo e produção de álcool (-6,5%) e vestuário (-1,3%).

Na comparação com o mês anterior, maio, o número de horas pagas na indústria avançou 0,3%, na série livre de efeitos sazonais. De acordo com o IBGE, essa é a quinta taxa positiva consecutiva, acumulando, nesse período, ganho de 3,4%.

Por regiões

Todos os locais pesquisados pelo instituto tiveram crescimento no nível de emprego em junho, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. O estado que mais contribuiu para o resultado foi São Paulo (3,7%), seguido pela região Nordeste (7,1%), Rio Grande do Sul (6,8%), região Norte e Centro-Oeste (7,1%), Rio de Janeiro (8,6%) e Minas Gerais (3,7%).

Em São Paulo, os destaques vieram das atividades de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (aumento de 10%), alimentos e bebidas (alta de 4,4%), máquinas e equipamentos (crescimento de 6,5%) e meios de transporte (alta de 5,6%).

Por atividades

A pesquisa do IBGE aponta que em junho deste ano em relação a 2009, 14 dos 18 segmentos analisados ampliaram o pessoal ocupado no setor industrial. Os destaques ficaram com os setores de máquinas e equipamentos (9,5%), produtos de metal (9,8%), alimentos e bebidas (3,0%), meios de transporte (7,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%).

Na contramão, vestuário (-1,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%), madeira (-2,1%) e fumo (-7,2%) registraram resultados negativos no período considerado.

No semestre

No primeiro semestre deste ano, 14 ramos e todos os locais aumentaram o nível de emprego. A exemplo da comparação de junho de 2010 em relação a junho de 2009, o estado que mais de destacou foi São Paulo, com alta de 2,3%, seguido pela região Nordeste (4,4%), Rio Grande do Sul (3,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,9%) e Ceará (8,2%).

As contribuições positivas mais importantes sobre a média nacional foram verificadas em alimentos e bebidas (2,0%), calçados e couro (6,2%), máquinas e equipamentos (4,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônico e de comunicações (5,3%) e produtos de metal (4,2%). Já apresentaram resultados negativos madeira (-8,6%) e vestuário (-1,7%).